Dilma Vana Rousseff é uma política brasileira. Foi a primeira mulher a ocupar o cargo de Presidente da República. Dilma governou o Brasil por duas vezes: 2011 e 2015. No último mandato, porém, não chegou ao seu fim, devido a sofrer processo de impeachment.
Dilma Rousseff ainda ocupou diversos cargos públicos, antes de se eleger presidente. Um deles foi como foi ministra da Casa Civil. Ocupou o cargo entre 2005 e 2010, durante o governo de Luís Ignácio Lula da Silva.
Dilma Vana Rousseff nasceu no dia 14 de dezembro de 1947, na capital Belo Horizonte – Minas gerais. Seu pai foi Péter Russév, vindo da Bulgaria. Já sua mãe, Dilma Jane Silva, era professora. Dilma iniciou seus estudos na escola Nossa Senhora do Sion. O ensino médio curso no Estadual Central de Minas Gerais.
Desde a sua adolescência, Dilma Rousseff já se interessava pela ideologia socialista. Durante o regime militar – que foi de 1964 a 1985 – Dilma Rousseff atuou ativamente contra as forças armadas que governavam o Brasil.
Chegou a participar de lutas armadas em manifestos de revolução. Participou do Colina (Comando de Libertação Nacional e do VAR-Palmares-Vanguarda Armada Revolucionária Palmares.
Dilma Vana Rousseff chegou a ser presa e torturada durante a Operação Bandeirante (Oban). Também foi detida e novamente torturada pelo DOPS (Departamento de Ordem Política e Social). Chegará a cumprir o tempo que pena que lhe foi imposto e foi libertada.
No ano de 1977, finalizou seu curso superior de Economia, graduando-se pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Na verdade, a vida política de Dilma Vana Rousseff teve início no Rio Grande do Sul. A ex-presidente era filiada ao PDT (Partido Trabalhista do Brasil). Chegou a ocupar o cargo de Secretária da Fazenda do Governo Municipal de Porto Alegre. Ocupou tal cargo de 1985 a 1988.
No ano de 1990, ocupou o cargo de presidente da Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul. Já no ano de 1993 foi nomeada com Secretária de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul, durante o governo de Alceu Colares.
Também ocupou, de 1999 a 2002, o cargo de Secretária de Minas e Energia do governo do Rio Grande do Sul.
No ano de 2001, Dilma Vana Rousseff se desliga do PDT e passa a integrar o PT (Partido dos Trabalhadores).Nessa época, Luís Inácio Lula da Silva se encontrava nos primeiros anos de seu governo como presidente da república.
Luiz Ignácio da Lula da Silva tornaram-se mais próximo e Dilma Rousseff e passou a ser uma das idealistas para a Lula chegar reeleição. Com a 2 º vitória de Luiz Ignácio da Lula da Silva, Dilma Rousseff foi nomeada como Ministra de Minas e Energia até o ano de 2005. Após um escândalo envolvendo o, então, presidente da casa civil, José Dirceu, Dilma Rousseff assume o cargo no lugar dele.
Dilma Rousseff se identificava muito com o falecido político Leonel Brizola – um dos comandantes do PDT. Dima Rousseff também fora, ainda jovem, uma das fundadoras do PDT, por onde permaneceu por 2 décadas.
Em 2000, a ex-presidente decide se filiar ao PT. Na ocasião, muitos foram os rumores que Dilma Rousseff teria abandonado o partido. Porém, na ocasião, o próprio líder da bancada do PDT na Câmara, André Figueire, considerou os boatos infundados. Ele chegara a negar esse abandono do partido pela ida de Dilma Rousseff ao PT.
De acordo com o parlamentar, Dilma Rousseff teria deixado a base do partido devido à recorrentes desentendimentos políticos com alguns líderes do PDT – algo corriqueiro no meio político. Dilma Rousseff também teria sofrido algumas derrotas em eleições internas no partido, preferindo se filiar ao PT.
Dima Rouseff foi a 1ª presidente mulher eleita no Brasil. Sua preparação para concorrer ao cargo iniciou-se por volta de 2005. Sua primeira eleição acontece, então, e se ela se torna a 1 º mulher presidente do país.
Dilma Rouseff cumpre o seu mandato até 2015. É reeleita presidente por eleições diretas, com pequena vitória sobre seu oponente, o candidato Aécio Neves, do PSBD (Partido da Social Democracia Brasileira).
A presidente fora reeleita para cumprir seu mandato de 2015 até o ano de 2018. Porém, diversas acusações foram feitas à gestão da presidente, que culminou em seu afastamento, antes do final determinar seu governo, pelo processo de impeachment, no mês de agosto de 2016.
O processo do Impeachment de Dilma Rousseff não se deu de um momento para o outro. Ele durou praticamente de 02 de dezembro de 2015 até 31 de agosto de 2016 – data que que fora formalmente afastada da Presidência da República.
No final do ano de 2015, diversas investigações realizadas através a investigação conhecida como “Operação Lava-Jato- – liderada pela Polícia Federal, muitos membros do governo Dilma Rousseff foram acusados ou até mesmo presos – como figuras do PMDB ( Partido do Movimento Democrático Brasileiro), que era aliado ao PT.
A partir do início de dezembro, a Câmara dos Deputados acaba aceitando um dos pedidos do impeachment de Dilma Rousseff. A presidente era acusada por crises fiscais, as chamadas “peladadas”. Já no dia 17 de abril do ano de 2016, a Câmara dos Deputados aprovou o documento. Tal documento previa o afastamento Dilma Rousseff e foi votado somando 367 votos à favor de 137 contras.
No dia 12 maio de 2016, o trâmite do processo de impeachment da presidente chega ao Senado Federal. O afastamento de Dilma Rousseff obtém 55 votos à favor e 22 contrários. Com isso, a presidente é obrigada a deixar o cargo. Assim o vice-presidente, Michel Temer, passa a ser o novo Presidente do Brasil, continuando até hoje no cargo.
Após sofrer o processo de Impeachment, Dilma realizou diversos discursos, principalmente, ao militantes de seu partido. A presidente deposta se defendeu de todas as acusações, considerando injustas os motivos que levaram ao seu afastamento.
No momento vive na cidade de Porto Alegre – Rio Grande do Sul – e ainda integra do PT.
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