Platão foi um dos mais notórios filósofos gregos e matemáticos, durante o período clássico da Grécia de de todos os tempos. Suas teorias e descobrimentos são usados até hoje e serviram de base para o desenvolvimento dessas ciências.
Como mencionado, Platão foi um dos mais importante filósofos e matemáticos de todos os tempos. Seu nome, no grego antigo era escrito como Πλάτων. Nasceu em Atenas, provavelmente, nos anos de 427 ou 428 a.C..
Platão também deixou diversas obras escritas. Fora ainda o fundador da “Academia em Atenas” – a 1ª entidade de educação superior do Ocidente.
Tinha como mentores, ninguém menos do que Aristóteles e Sócrates. O filósofo e matemático contribuiu com a base da filosofia ocidental e da ciência em geral. Alguns pesquisadores acreditam que seu verdadeiro nome era Arístocles
Platão ainda se destacava por ser um grande realista, idealista, racionalista e dualista. Ao filósofo e matemático são atribuídas diversas associações de muitas ideias e conceitos. Essas foram inspiração para futuras filosofias desenvolvidas.
A data atribuída ao nascimento do filósofo e matemático grego está baseada em uma dúbia interpretação de Diógenes Laércio. Nela, ele diz que quando Sócrates foi-se embora, Platão teria se juntado a Hermógenes e Crátilo. Com, então cerca de 28 anos de idade, de acordo com Hermodoro, o filósofo e matemático fora para Euclides – em Megara.
Por esses registros, podemos concludir que idade de Platão, na ocasião, coincide com a tomada do poder dos Trinta Tiranos. Assim, um jovem com menos de 20 anos, na época, seria motivo de ironia ao participar da política. Dessa forma, a possível data data de nascimento de Platão estaria entre 424 e 423 a. C.
Conforme registros do pesquisador Diógenes Laércio, Platão recebera o nome de Arístocles, assim como o nome de seu avô. Porém, como o avô de Platão era treinador de lutas, apelidou o neto de Platon. O termo significada “o grande” – isso por conta de que Platão possuía um físico robusto.
Em outras fontes de Diógenes, Platão ganhou esse nome decido a sua grandeza física e intelectual. Já estudiosos mais recentes argumentam que o nome de Platão ser Aristocles não passa de uma lenda. Tal lenda teria surgido na fase Helenística. Além disso, Platão era um nome bastante comum na época. Só em Atenas, descobriu-se mais de 30 pessoas com esse nome.
Não há registros sobre a infância do filósofo e matemático. Já em sua juventude, Platão passou em meio a uma época de grandes conflitos e agitações políticas. Isso devido a Guerra do Peloponeso. Havia grande instabilidade política em Atenas. Isso porque ela fora tomada pela Oligarquia dos Quatrocentos – tendo de se submeter ao governo dos Trinta Tiranos.
Registros demonstram que os intelectuais da época já reconheciam e elogiavam a rapidez de raciocínio do, então, jovem Platão. Chegaram a dizer que ele seria “primeiros frutos de sua juventude infundidos com muito trabalho e amor ao estudo”.
Provavelmente, o filósofo e matemático dedicou-se em sua juventude ao estudo da música. Também à ginástica e à gramática, por meio dos professores mais ilustres de suas época. Já o filósofo Dicearco foi ainda mais longe e chegou a afirmar que Platão participou brilhantemente dos Jogos Ístmicos. Platão ainda teria frequentado, antes de conhecer Sócrates, cursos de filosofia. Porém, antes teve contato com Crátilo, que era discípulo de Heráclito e, assim, passou a conhecer as doutrinas do filósofo.
Platão realizou 3 viagens a Sicília, para desenvolver suas idéias filosóficas e estudos matemáticos.
Uma das mais notórias histórias dessa 1 ª viagem de Platão foi o seu resgate por Arquitas. Tal fato se encontra na 7 ª Carta. Plantão escreve sobre o sua relação com os incidentes de seus amigos Dionísio I (tirano de Siracussa) e Dion de Siracusa.
O filósofo e matemático tinha a intenção de influenciar o Dionísio I a respeito de seu ideal sobre o rei-filósofo. No entanto, não demorou para entrar em conflito com o tirano e a corte. Mesmo mantendo boas relações com Dion – que era parente de Dionísio.
Dionísio I, porém, se irritou muito com Platão, chegando a vendê-lo como escravo. para um embaixador de Egina. Platão, felizmente, conseguiu ser resgatado por Anicérides de Cirene, que se encontrava em Egina.
No entanto, esses relatos sobre a 1 ª estadia de Plantão de Siracusa são bastante controversas. Alguns historiadores acreditam que as histórias, assim como os detalhes das relações entre Platão e Dionísio I terminaram apenas com uma ruptura. De qualquer forma, o filósofo e matemático teve realmente contato com Dionísio I – o que resultou como algo desfavorável à Platão, pela sinceridade que irritou realmente o tirano.
Dionísio I viera a morrer em 367 a. C, logo depois de saber que sua obra “O Resgate de Heitor” havia sido condecorada com o 1 º lugar no “Festival das Lenaias em Atenas”. Assim, seu filho, Dionísio II, tomou posse do trono e tinha Dion como seu conselheiro.
Dion teve de convencer Platão a retornar a Siracusa. O amigo usou argumentos como a a paixão do jovem pela educação e a filosofia e que com a morte do antigo tirano, não sofreria demais problemas. Ainda podia passar seus conhecimento para trazer mais satisfação ao povo com novas e boas ideias. O filósofo e matemático, então, embarca à Sicília de novo.
No começo de sua estadia, Platão conseguia influenciar Dionísio II – o que demonstrou progressos. Mas isso pouco durou, o jovem se revelara a Platão como uma pessoa rude e que não tinha nenhuma capacidade mental para passar por um longo período de transformação educativa.
Além disso, Platão foi descobrindo em Dionísio II uma pessoa bem desagradável e invejoso em relação a estreita amizade do filósofo e matemático com Dion. Insatisfeito com toda essa situação, Platão decidiu, então, regressar a Atenas.
Platão e seus alunos passaram quase um ano elaborando medidas práticas para convencer os gregos que moravam na Sicília em relação aos perigosos cartagineses. No fim, devido a má vontade de uma parte totalmente conservadora mostrou-se ser um obstáculo intransponível. O filósofo e matemático volta para Atenas no ano de 360 a.C – mas não, sem antes, correr alguns perigos de morte.
Dion recuperou, em seguida recuperou sua força – mesmo com os alertas de Platão e se tornou um governante totalmente imprudente – o que culminou em sua morte. Mesmo assim, Platão convenceu os seguidores de Dion a continuarem com a política antiga, embora não obteve sucesso. Como o filósofo e matemático já tinha previsto, a Sicília acabou sendo dominada por estrangeiros.
Platão deixou diversas obras. Entre as principais delas podemos citar:
O Mito da Caverna de Platão é também chamado de “Alegoria da Caverna”. Trata-se de um trecho do livro “A República”, do filósofo e matemático. A obra se trata mais de uma alegoria do que um mito. Ainda é considerada uma das mais notáveis alegorias da Filosofia.
Por meio dessa metáfora, torna-se possível conhecer uma teoria bastante relevante de Platão. É por meio do conhecimento que se torna possível conhecer a existência do mundo sensível – aquele conhecido pelos sentidos. Também torna-se possível conhecer o mundo inteligível (aquele compreendido através da razão).
O Mito da Caverna conta a história de prisioneiros – desde o nascimento – que vivem em acorrentados em uma caverna. Eles passam tempo todo a olharem a parede do fundo da caverna, que é iluminada pela luz de uma fogueira. Na parede, são projetadas imagens e sombras de estátuas que figuram pessoas, plantas, animais e cenas do dia adia. Os prisioneiros, então, dão nome às imagens que se formam, julgando-as e analisando-as.
O que o filósofo e matemático quis representar com o Mito da Caverna? Bem, podemos concluir que os serem humanos podem ter uma visão distorcida da realidade. Isso de acordo com a forma que se encontram. Na história, os prisioneiros, na verdade, somos nós mesmo, que muitas vezes acreditamos somente em imagens criadas pela sociedade e pela cultura. Ou seja, informações que recebemos, sem questioná-las, durante a vida.
Já a caverna representa o mundo, pois eles nos dá imagens que muitas vezes não correspondem a realidade. Platão ainda quer esclarecer que apenas é possível conhecer a realidade se nos libertarmos das intervenções sociais e culturais. Só assim podemos sair da caverna.
As maiores ideias e pensamentos de Platão era a valorização que ele atribuía aos métodos de debates e conversação como uma maneira de alcançar o conhecimento. Platão incentivava seus alunos e seguidores a descobrirem as coisas transpondo os conflitos apresentados pela vida.
Ainda para o filósofo e matemático, a educação tinha de agregar esforços para o crescimento intelectual e físico dos estudantes. Deveriam fazer parte do sistema de educação: educação musical, debates e aulas de retórica. Ainda, aulas de geometria, educação militar e astronomia. Já para estudantes de classes menos favorecidas, eles deveriam iniciar a vida profissional aos 13 anos de idade.
Platão ainda defendia que as edução feminina deveria ser a mesma adotada para os homens.
“O que mais vale não é viver, mas viver bem”.
“O belo é o esplendor da verdade”.
“O amor é uma perigosa doença mental”.
“Vencer a si próprio é a maior de todas as vitórias”.
“A harmonia se consegue através da virtude”.
“Praticar injustiças é pior que sofrê-las”.
“Uma vida não questionada não merece ser vivida”.
“Teme a velhice, pois ela nunca vem só”.
“A educação deve possibilitar ao corpo e à alma toda a perfeição e a beleza que podem ter”.
Ao longo de sua trajetória, Plantão se dedicou também a construir teorias. Algumas de suas principais teorias que vale a pena conhecer são:
Outras Teorias de Plantão que podemos citar são:
Ao regressar de Sicília, por volta de 360 a.C, Platão retornou a escrever e lecionar na Academia. Foi um cientista e um escritor ativo até a sua morte, que ocorreu aos oitenta anos de idade, por volta de 348 a.C.
Acredita-se que seu corpo fora sepultado no terreno da própria Academia. Com o falecimento de Plantão, a Academia passou a ter como dirigente Espeusipo – um simpatizante dos estudos filosóficos e matemáticos de Platão.
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